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“…as crianças confiam nos adultos como uma bússola ou um oráculo. Agarram-se a seus actos e palavras como uma bóia no oceano, oráculo, agarram-se a seus actos e palavras como um bóia no oceano, ameaçador de uma vida à qual recém foram apresentadas.” (Eliane Brum).
Em diferentes culturas e classes sociais, independentemente do sexo ou etnia, crianças e adolescentes são vítimas quotidianas da violência doméstica, sendo este um fenómeno universal e endémico.
Os casos registados em todo o Pais, nas polícias, conselhos tutelares, hospitais e institutos médico-legal são apenas um alerta: não revelam a verdadeira dimensão do problema.
Os levantamentos oficiais sobre o fenómeno, são uma pequena parte do real, a “ponta do iceberg”. A cifra negra – número de casos não notificados – será maior ou menor conforme seja mais ou menos amplo o “complô” do silêncio de que muitas vezes participam os profissionais, os vizinhos, os parentes, familiares e ate a própria vitima.
“ a violência contra crianças e adolescentes “implica”, de um lado, transgressão do poder de protecção do adulto e, de outro, coisificaçao da infância, isto é, negação do direito que crianças e adolescentes tem de ser tratados como sujeitos e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento”, (Telles; Violência domestica e as suas diferentes manifestações)
A violência contra crianças pode ser dividida da seguinte forma: violência física, violência sexual, violência psicológica e negligencia.
Em todo o mundo, pelo menos uma em cada três mulheres já foi espancada, coagidas sexualmente e/ou sofreu alguma outra forma de abuso durante a vida. O agressor geralmente é um membro da sua própria família.
A V.D contra as mulheres é o tipo mais generalizado de abuso dos direitos humanos no mundo e o menor reconhecido. A Assembleia Nacional das Nações Unidas, de 1993, definiu oficialmente a violência contra as mulheres como: “ Qualquer acto de violência de género que resulte ou possa resultar em dano físico sexual, psicológico ou sofrimento para a mulher, inclusive ameaças de tais actos, coação ou privação arbitrária de liberdade, que ocorra em publico ou na vida privada”.
A agressão do último parceiro íntimo – também conhecida como V.D, maus-tratos ou espancamento da esposa é quase sempre, acompanhada de agressão psicológica e, de um quarto metade das vezes de coação sexual.
Na violência domestica contra a mulher, o abuso pelo parceiro intimo é mais comummente parte de um padrão repetitivo, de controlo e de dominação, do que um acto único de agressão física. O abuso pelo parceiro pode tomar varias formas como: agressões físicas, abuso psicológico por menosprezo, intimidações e humilhações constantes, coação sexual e comportamentos de controlo, como isolamento forçado da mulher em relação à sua família e amigos, vigilância constante de suas acções e restrição de acesso a recursos variados.
A situação de vulnerabilidade física ou mental do idoso e deficiente é por si só geradora potencial de violência, as limitações mobilizam frustração e sobrecarga dentro do ambiente familiar e contribuem para a eclosão de atitudes de violência psicológica, sexual e negligencia, com as peculiaridades específicas. Uma das mais comuns é a financeira, o uso das aposentadorias pela família e a desatenção das necessidades do idoso, culmina no abandono, alem de muitas outras, como maus cuidados de higiene, má nutrição, vestuário inadequado e outros.
O idoso muitas vezes submete-se por não ter como se proteger e por culpa, sente-se um “fardo” para os familiares.
É razoavelmente comuns deficientes serem contidos por cordas, isolados em quartos sem ventilação e falta de estímulo. Ocorre também administração exagerada de medicamentos. São privados de direitos civis, como convívio, privacidade, informação e visitas
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