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Chegou ao nosso mail um apelo interessante, por parte do Centro de Acolhimento de João Paulo II em Coimbra. Assim o Blog aliou-se a esta causa e utiliza este espaço, para tentar ajudar quem mais precisa. Apelamos ao vosso espirito solidário para que contribuam com um pequeno gesto!
Numa altura, que muito se tem debatido a criação da hipotética Ordem dos Assistentes Sociais, depois da assinatura de imensas petições, depois de tantos debates na assembleia da república, nunca essa hipóteses teve tão perto.
Nessa lógica o blog Justiceiro Social, elabora uma sondagem, com o intuito de registar a sua opinião.
Se acredita, ou não, na criação da ordem, vote. Porque a sua opinião conta.
A violência doméstica é um problema grave e, até certo ponto, escondido da sociedade. Todo o recurso à violência é proibido de acordo com a lei Portuguesa e representa uma violação dos direitos humanos fundamentais.
A violência e o abuso na família e entre os casais são especialmente perigosos, e têm ramificações consideráveis para todos.
A Violência Doméstica define-se como o tipo de violência (física, sexual ou psicológica) que ocorre em ambiente familiar, seja entre os membros de uma mesma família, seja entre aqueles que partilham o mesmo espaço de habitação.
É uma problemática delicada de abordar e muito difícil de combater, pois as próprias vítimas sentem grande ambivalência relativamente aos autores dos actos violentos. Existe ainda a dificuldade acrescida de, regra geral, não existirem testemunhas destes actos e a existirem nem sempre desejarem apresentar o seu testemunho para não se envolverem em conflitos familiares que se apercebem têm um carácter cíclico, pois uma das características deste tipo de violência é ser cíclica.
O ciclo da Violência Doméstica é caracterizado por três fases distintas:
O conceito de família monoparental em Portugal surge com as estatísticas de recenseamento, chamando a atenção para a expressão numérica deste tipo de família.
“Tendo em consideração os principais indicadores demográficos da última década, observamos um número cada vez maior de famílias com apenas um dos progenitores, o pai ou a mãe, que coabitam sós com os seus filhos” (Relvas e Alarcão;2002).
Logo, designam-se por monoparentais, as famílias onde a geração dos pais está apenas representada por um único elemento. (Alarcão;2002). Esta situação pode acontecer por vários motivos, ou porque um dos progenitores abandona o lar e o outro não volta a casar, ou porque a mãe solteira fica com o(s) filho (s), ou adopta uma criança (13) (idem). Karin Wall e Cristina Lobo, fazem a distinção entre monoparentalidade tradicional e monoparentalidade por ruptura conjugal:→A monoparentalidade tradicional explica-se com base em três causas: o falecimento de um dos cônjuges, o celibato associado à procriação de filhos fora dos casamento e a ausência/emigração do cônjuge; e →A monoparentalidade por ruptura conjugal, deve-se essencialmente ás mudanças de perspectiva face ao divorcio, inclusive a autora Torres (1996), faz uma analogia entre o aumento de numero de pais e de mães separados/divorciados com filhos a seu cargo, com o crescimento progressivo da separação e do divorcio na sociedade portuguesa.
Torna-se pertinente referir que as famílias monoparentais não constituem um grupo homogéneo, pois pode existir dentro destas uma enorme diversidade de situações. Por exemplo
Portugal foi, durante séculos, um país, onde a maior parte da sua população se viu forçada a emigrar para poder sobreviver, o que ainda continua a acontecer. No entanto, nos vinte últimos anos, Portugal tornou-se, também, num destino para muito imigrantes. Até aos anos noventa, foi, sobretudo, procurado por habitantes dos países lusófonos, mas a última vaga, em finais dos anos noventa, provém dos países da Europa de Leste, com destaque para a Ucrânia, Moldávia, Rússia e Roménia. Esta imigração deveu-se, principalmente, ao facto dos países do norte da Europa terem nos últimos anos fechado as suas fronteiras. Os países do sul da Europa, como Portugal revelam crescentes carências de mão-de-obra. Redes de trabalho clandestinas alimentam o sector da construção civil em franca expansão. Muitos destes imigrantes esperam encontrar em Portugal, uma porta de entrada para outros países europeus, sobretudo depois de ter sido estabelecido o espaço Schengen (1998).
Os imigrantes vindos do leste da Europa são um conjunto de comunidades relativamente recentes. Os primeiros que, aqui, chegaram foram ciganos vindos da Roménia, logo após a queda do Muro de Berlim (1989). A grande vaga ocorreu depois de 2000. Estima-se que estejam, em Portugal, 8.815 cidadãos romenos.
Ao contrário das restantes comunidades de imigrantes, em vez de se concentrarem em áreas geográficas definidas, espalharam-se por todo o país, desde as principais cidades do litoral às pequenas aldeias do interior. Foram à procura de trabalho e não seleccionaram os locais.
Contudo, a vaga de imigrantes Romenos levantou novos problemas como:
“Como Funciona a Mente dos Criminosos Sexuais”… um titulo que me despertou [inevitavelmente] atenção!! Trata-se de uma foto-reportagem sobre criminalidade sexual, publicada na edição 781, a 5 de Março, da Revista VISÃO que revela o maior estudo jamais realizado sobre os violadores presos em Portugal. Quem são, como agem e o que pensam os condenados por crimes sexuais que cumprem pena nas prisões portuguesas, são algumas das questões que encontramos respondidas neste artigo.
Lamentavelmente esta edição já não se encontra nas bancas, por isso, deixo-vos alguns excertos para que não fiquem somente na curiosidade…
“Os violas -alcunha pela qual estes reclusos são tratados – saltam das manchetes de jornais para as sombras das prisões, onde tudo fazem para escapar ao ódio que geram na população prisional, no corpo de guardas e, até, nos técnicos sociais e nos médicos.
“…as crianças confiam nos adultos como uma bússola ou um oráculo. Agarram-se a seus actos e palavras como uma bóia no oceano, oráculo, agarram-se a seus actos e palavras como um bóia no oceano, ameaçador de uma vida à qual recém foram apresentadas.” (Eliane Brum).
Em diferentes culturas e classes sociais, independentemente do sexo ou etnia, crianças e adolescentes são vítimas quotidianas da violência doméstica, sendo este um fenómeno universal e endémico.
Os casos registados em todo o Pais, nas polícias, conselhos tutelares, hospitais e institutos médico-legal são apenas um alerta: não revelam a verdadeira dimensão do problema.
Os levantamentos oficiais sobre o fenómeno, são uma pequena parte do real, a “ponta do iceberg”. A cifra negra – número de casos não notificados – será maior ou menor conforme seja mais ou menos amplo o “complô” do silêncio de que muitas vezes participam os profissionais, os vizinhos, os parentes, familiares e ate a própria vitima.
“ a violência contra crianças e adolescentes “implica”, de um lado, transgressão do poder de protecção do adulto e, de outro, coisificaçao da infância, isto é, negação do direito que crianças e adolescentes tem de ser tratados como sujeitos e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento”, (Telles; Violência domestica e as suas diferentes manifestações)
“Formamos Desempregados”, este podia ser o título e o Slogan de qualquer instituição académica, tendo em conta o número assustador de jovens licenciados no desemprego.
De acordo com os valores do INE (Instituto Nacional de Estatística), a taxa de desemprego em relação ao ano anterior subiu, encontrando-se mais uma vez o país na cauda da Europa, expressão há muito por nós conhecida, e infelizmente sempre pelos aspectos mais negativos. Desta vez também não foge à regra, pois de entre os 27 estados membros da União Europeia, trata-se de um dos 5 que registam o maior nível de desemprego, encontrando-se em situação mais precária apenas a Eslováquia, Polónia, França e Espanha.
Nesta estatística, é de realçar que a maior parcela, cerca de 54mil, são jovens licenciados
Quando o actual Primeiro-Ministro foi eleito, realçou um programa de compromisso, rigor e exigência, em que uma das temáticas, foi a diminuição da taxa de desemprego entre licenciados, no entanto, até agora só se tem vindo a verificar o oposto, e já vamos em 3 anos de mandato.
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