O envelhecimento sempre despertou, ao longo do tempo, curiosidade e interesse por parte de grandes pensadores, cientistas, e “curiosos” na procura constante do “exilar” da vida.
Envelhecer é um processo natural, universal, contínuo e irreversível, inerente a todos os seres humanos.
Como refere Fernandes, “O envelhecimento humano representa a última fase de um processo dinâmico de desenvolvimento que tem início na concepção e prossegue ao longo da vida do indivíduo, ou seja, nascer é começar a envelhecer, mais notória nas últimas fases de vida resultante da destruição dos tecidos ou sistemas orgânicos que leva a uma evolução biológica e psicológica responsável pela quebra de poder de sobrevivência e adaptação ao indivíduo. O envelhecimento não é uma doença, mas uma acumulação gradual de perdas funcionais irreversíveis que o idoso vai sofrendo ao longo da vida”. (Fernandes, Purificação L. D., (2002), Depressão no idoso. 2ª ed. Coimbra, Quarteto. Pg:21)
O termo envelhecimento e velhice são muito confundidos. No entanto, estes dois termos são distintos. Enquanto o envelhecimento é um processo de vida que começa a partir do momento que nascemos, velhice é a última etapa da vida que pode ser mais ou menos retardado consoante o indivíduo e a sua trajectória de vida.