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O envelhecimento demográfico é umas das principais características que diferencia de forma determinante o mundo em que vivemos actualmente, e doutras épocas históricas, na qual as sociedades se caracterizavam pela juventude dos seus membros.É no pós segunda guerra Mundial que o envelhecimento da população começa a sobressair e a chamar a atenção dos responsáveis pela saúde.
A população portuguesa sofreu alterações na estrutura etária devido ao aumento da população. E este aumento deve-se á Diminuição constante da taxa de natalidade, provocada pelaredução da taxa nupcial;casamento tardio;emancipação da mulher e sua participação no mercado de trabalho; generalização dos métodos contraceptivos;encargos sociais acrescidos.Bem como ao aumento da esperança média de vida provocado pelas melhores condições sociais e tecnológicas (progressos da medicina preventiva, curativa e reabilitadora). O conjunto
destes factores conduz-nos para mudanças no contexto demográfico, que por sua vez, acarretam consequências sociais, culturais e epidemiológicas.Bruto da Costa afirma que: “Mercê de progressivas alterações, mutações sociais e reformas, começaram a surgir não só os problemas relacionados com a "inactividade pensionada", em que as pessoas com determinada idade são pagas para ficarem inactivas, o que lhes assegura algum bem-estar económico, mas os custos reflectem-se na população activa, como também começaram a surgir problemas sociais, nomeadamente os de rejeição, afastamento, internamento, residencialismo, "gaiola dourada" ou hotelaria de luxo para idosos, com as consequências que daí advêm, tanto na imagem que a sociedade tem dos idosos, como na forma como vai sendo progressivamente construída a categoria social da velhice.” (Bruto,Costa Alfredo (1998), Exclusões Sociais, Cadernos Democráticos, Lisboa Gradiva. Pg.7-22)
Esta problemática é ainda potencializada nas sociedades modernas pela mudança conceptual e estrutural de família. Anteriormente, as famílias, como núcleos fundamentais de produção, não afastavam "o ancião" do trabalho, adoptando estas novas tarefas e novos papéis, permanecendo activo e útil. Actualmente, o único sector onde ainda são visíveis, alguns sinais deste sistema localiza-se nos meios rurais, onde o idoso, apesar de receber a sua reforma, mantém algum nível de actividade similar à que desempenhava durante a sua vida. Podemos afirmar, que a reforma constitui um trauma em vez de libertação, já que a inactividade a que são votados provoca sentimentos de inutilidade e a diminuição do poder económico que frequentemente os obriga a viver dependentes dos seus familiares.
Adicionalmente, acentua-se o desequilíbrio entre homens e mulheres, devido ao forte aumento de longevidade feminina em relação à masculina, por um lado; por outro, o aparecimento da designada "Quarta Idade", a partir dos 85 anos aproximadamente(Nogueira, J. M., O idoso: o sentimento de solidão ou mito do abandono? Lisboa 1996).
Mas o envelhecimento não tem vindo a ser encarado sempre da mesma maneira ao longo dos séculos, o seu conceito tem sofrido grandes alterações na forma de ser percebida e sentida, variando estas de acordo com culturas e diferente evolução das comunidades. O envelhecer à 50 anos atrás não constituía um problema, era encarado como um fenómeno natural, na medida em que não só as pessoas que envelheciam não eram muitas, como o aproveitamento e imagem que a sociedade tinha da população que envelhece era diferente daquela que se tem hoje (Bruto,Costa Alfredo (1997), Exclusões Sociais, Cadernos Democráticos, Lisboa Gradiva. Pg.7-22).
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