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“Formamos Desempregados”, este podia ser o título e o Slogan de qualquer instituição académica, tendo em conta o número assustador de jovens licenciados no desemprego.
De acordo com os valores do INE (Instituto Nacional de Estatística), a taxa de desemprego em relação ao ano anterior subiu, encontrando-se mais uma vez o país na cauda da Europa, expressão há muito por nós conhecida, e infelizmente sempre pelos aspectos mais negativos. Desta vez também não foge à regra, pois de entre os 27 estados membros da União Europeia, trata-se de um dos 5 que registam o maior nível de desemprego, encontrando-se em situação mais precária apenas a Eslováquia, Polónia, França e Espanha.
Nesta estatística, é de realçar que a maior parcela, cerca de 54mil, são jovens licenciados
Quando o actual Primeiro-Ministro foi eleito, realçou um programa de compromisso, rigor e exigência, em que uma das temáticas, foi a diminuição da taxa de desemprego entre licenciados, no entanto, até agora só se tem vindo a verificar o oposto, e já vamos em 3 anos de mandato.
As Ciências Sociais e do Comportamento são as mais representadas: constituem oito por cento do total de pessoas formadas e 13 por cento dos inscritos nos centros de emprego. As licenciaturas em Psicologia contribuem muito para esta situação, encontrando-se no topo da tabela com maior número de desempregados instituições públicas e privadas, do litoral e do interior. Humanidades e Serviços Sociais destacam-se também pela negativa.
É um facto que qualificação gera emprego e assegura um aumento na economia do país, mas se assim é, porque é que nos encontramos neste estado deplorável? Cada vez mais se torna complicado entrar no mercado de trabalho após a conclusão de graus académicos, sendo esta situação mais flagrante na área do ensino e investigação. Será possível que em Portugal não se aposta na investigação e na formação? É realmente alarmante que não se aposte em determinadas áreas, que são impulsionadoras e projectam o país.
A escassez de oportunidades, leva que os jovens enveredem em muitos dos casos na internacionalização, buscando o que o nosso país não nos pode oferecer e nos desmotivando acima de tudo. Com a continuação desta situação, dentro em breve voltamos uma vez mais a ter uma nova geração de emigrantes como há alguns anos aconteceu, vítimas da falta de oportunidades no próprio país.
É necessário que haja uma preocupação acrescida neste aspecto, devendo-se dar particular atenção a este tema, encontrando soluções que proporcionem uma rápida integração no mercado de trabalho.
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. Associação de Profissionais de Serviço Social
. Associação Nacional de Intervenção Precoce
. ISMT