. Famílias Monoparentais em...
O conceito de família monoparental em Portugal surge com as estatísticas de recenseamento, chamando a atenção para a expressão numérica deste tipo de família.
“Tendo em consideração os principais indicadores demográficos da última década, observamos um número cada vez maior de famílias com apenas um dos progenitores, o pai ou a mãe, que coabitam sós com os seus filhos” (Relvas e Alarcão;2002).
Logo, designam-se por monoparentais, as famílias onde a geração dos pais está apenas representada por um único elemento. (Alarcão;2002). Esta situação pode acontecer por vários motivos, ou porque um dos progenitores abandona o lar e o outro não volta a casar, ou porque a mãe solteira fica com o(s) filho (s), ou adopta uma criança (13) (idem). Karin Wall e Cristina Lobo, fazem a distinção entre monoparentalidade tradicional e monoparentalidade por ruptura conjugal:→A monoparentalidade tradicional explica-se com base em três causas: o falecimento de um dos cônjuges, o celibato associado à procriação de filhos fora dos casamento e a ausência/emigração do cônjuge; e →A monoparentalidade por ruptura conjugal, deve-se essencialmente ás mudanças de perspectiva face ao divorcio, inclusive a autora Torres (1996), faz uma analogia entre o aumento de numero de pais e de mães separados/divorciados com filhos a seu cargo, com o crescimento progressivo da separação e do divorcio na sociedade portuguesa.
Torna-se pertinente referir que as famílias monoparentais não constituem um grupo homogéneo, pois pode existir dentro destas uma enorme diversidade de situações. Por exemplo
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